Após 14 anos, ‘viúva da Mega-Sena’ perde disputa por herança

Enfim a Justiça colocou fim em um imbróglio judicial que já durava 14 anos. A disputa pela herança de Renê Senna, assassinado em 2007, logo depois de ganhar o prêmio milionário da Mega-Sena, terminou com a filha do ex-lavrador Renata Senna com direito à metade da bolada e a outra parte divida entre os irmãos do ganhador, conforme apuração do jornal Extra.

A metade destinada a filha está em torno de R$ 120 milhões, enquanto os irmãos vão receber a mesma quantia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, no último dia 11 de maio, o recurso da viúva Adriana Ferreira Almeida, que tentou tornar válido o testamento que deixava os bens do falecido para ela.

Vale lembrar que Adriana foi condenada em dezembro de 2016 a 20 anos de prisão pelo homicídio de Renê. Com isso, o testamento foi anulado e outro documento anterior foi validado, no qual os irmãos da vítima também passaram a ser herdeiros.

Relembre o caso

Em 7 de janeiro de 2007, Renê foi morto a tiros em Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As investigações apontaram que a morte foi encomendada por Adriana logo na sequência dela ouvir do marido que seria retirada do testamento, pois ele alegava que estava sendo traído por ela.

Depois de ser presa, julgada e condenada, a ex-cabeleireira ainda tentou conseguir o benefício de trabalhar fora da cadeia, que foi negado. Porém, Adriana teve concedido no ano passado a progressão de regime para o semi-aberto, além de receber autorização para passar o Natal na casa da mãe na cidade de Tanguá, no Rio de Janeiro.

Até o momento, Adriana já cumpriu quatro anos da sentença, além do período anterior a condenação.