Após ser solto, Queiroz pede à PM exame de saúde para adquirir arma de fogo

O ex-assessor Fabrício Queiroz pediu autorização para a Polícia Militar do Rio de Janeiro para adquirir e portar uma arma de fogo. Subtenente reformado da PM do Rio, há duas semanas, Queiroz foi submetido e aprovado sem ressalvas por uma Junta Ordinária de Inspeção de Saúde. O colegiado analisa se um policial militar pode ou não portar arma de fogo. As informações são da CNN e do G1.

O procedimento é padrão para policiais da ativa ou da reserva que queiram comprar armamento. A análise é feita por uma junta médica que avalia se o PM tem condições psíquicas e físicas para a aquisição. Procurada pelo G1, a PM não respondeu se o aval já foi dado.

Em março, Queiroz, e sua mulher, Márcia Aguiar, tiveram a prisão domiciliar substituída por medidas cautelares por decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os dois estavam em prisão domiciliar desde julho do ano passado.

Considerado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como pivô do esquema de “rachadinhas” (apropriação de salário de servidores), Queiroz foi inicialmente detido, por decisão da Justiça do Rio, em 18 de junho do ano passado.

Ele foi encontrado na casa de Frederick Wassef, advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em Atibaia (SP). O ex-assessor é acusado de operar um esquema de “rachadinhas” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).