‘Decidimos não esperar 2022, nós decidimos ir pra rua’, diz Fernando Haddad

O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) está construindo uma candidatura para a eleição presidencial de 2022, mas mantém as portas abertas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso ele recupere seus direitos políticos. “Sou amigo do Lula, sou advogado do Lula e não serei eu que vou caçar os direitos políticos dele. Eu acho que ele foi injustiçado, que ele seria eleito em 2018”, afirma Haddad em entrevista exclusiva ao Metrópoles, na qual ressaltou, porém, que seu nome está “à disposição”.

“Eu trabalho para um time que quer transformar o Brasil para melhor. O que eu puder fazer por esse time, eu vou fazer”, destaca o petista, que acha importante construir um projeto eleitoral visando 2022 porque o impeachment do presidente Jair Bolsonaro antes da eleição é uma possibilidade muito remota com Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara. Para Haddad, as grandes forças políticas do país hoje são Bolsonaro e “Lula e o PT”, e essas forças deverão se enfrentar nas urnas no ano que vem.

Sobre as dificuldades na construção desse projeto eleitoral, o ex-ministro da Educação chamou de ingenuidade as críticas de correligionários, como o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), que reclamou por Haddad descartar o diálogo tanto com bolsonaristas quanto com partidos e pessoas que se aproximam da extrema-direita. “É muita ingenuidade de alguns companheiros nossos imaginar que você vai encontrar em alguns partidos de direita respaldo às instituições democráticas”, pontua o candidato petista, derrotado em 2018.

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