‘Me sinto agredida em um gabinete de exceção’, diz Nise Yamaguchi na CPI da Covid-19

A médica Nise Yamaguchi, que depõe à  CPI da Covid-19 nesta terça-feira (31), afirmou que se sentiu ‘bastante agredida’ durante a reunião. ‘Me sinto agredida, em um gabinete de exceção”, disse  imunologista. As informações da Gazeta Brasil.

“Eu tenho que colocar meu repúdio a situação que estou colocada ali, em um gabinete de exceção. Estou me sentindo aqui bastante agredida neste sentido porque eu estou como colaboradora eventual de várias ações de uma relação direta com a situação clinica dos nossos pacientes e eu gostaria de ter, portanto, senador, a necessária avaliação dessa posição”, disse a médica.

Durante o depoimento de Nise Yamaguchi o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), acusou a médica de mentir na sessão quando ela ratificou falas anteriores em que defendia o tratamento precoce como forma de salvar vidas na pandemia e que, por isso, a vacinação de toda a população não seria necessária. Ele chegou a solicitar para que, quem estivesse assistindo à CPI, não ouvisse os dizeres da médica.

“Não escutem o que ela está dizendo. Todos os brasileiros precisam de duas vacinas. […] Quem está nos vendo neste momento não acreditem nela, tem que vacinar. A vacina salva, tratamento precoce não salva”, disse Aziz. O senador disse ainda que a “voz calma da médica convence as pessoas”.

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