Menino que caiu de brinquedo no Beto Carrero está na UTI e com ventilação mecânica, diz boletim

O menino de 6 anos que caiu de uma atração no Parque Beto Carrero World em Penha, no Litoral Norte catarinense, segue internado em uma unidade de terapia intensiva nesta quarta-feira (23). Segundo o boletim médico da unidade de saúde, divulgado às 11h30, ele está estável e sob ventilação mecânica. As informações são do G1.

Internado desde sábado (19) no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, o menino sofreu traumatismo crânio encefálico. Os médicos responsáveis pelo atendimento do garoto já iniciaram o processo de retirada da ventilação mecânica, mas como o processo é lento, a sedação está sendo removida aos poucos.

“Encontra-se internado na unidade de terapia intensiva do Hospital Pequeno Anjo desde o dia 19/06/2021 vítima de traumatismo crânio encefálico secundário a queda. No momento, paciente encontra-se estável hemodinamicamente, ainda sob ventilação mecânica, sem previsão de alta hospitalar”, informou a unidade de saúde.

A criança, que mora em Curitiba (PR), estava no parque comemorando o aniversário com os pais e a madrinha quando se desequilibrou durante o registro de uma fotografia na estátua de um gorila, segundo informações do parque. Segundo familiares, ele caiu após se assustar com rugido vindo de uma estátua de gorila.

Após a queda, o menino foi transportado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima. Com a constatação do traumatismo craniano, ele foi transferido para o hospital. O parque informou que presta apoio para a família

Dois advogados que representam a família do menino viajam do Paraná para Santa Catarina nesta quarta para fazer um boletim de ocorrências na delegacia de Penha. O objetivo, segundo os defensores, é determinar se houve culpa ou negligência por parte do parque.

Segundo o advogado Daniel Silva, o menino caiu cerca de 2 metros de altura. Após a instauração da investigação na polícia, o advogado disse que pretende pedir as imagens do parque pra entender a dinâmica da queda. Os pais da criança não quiseram se manifestar.

“O mais importante de tudo isso, nesse momento, é nós fazermos o acompanhamento da família, da criança e garantir que ela seja bem atendida e que o fato seja investigado” disse.