Pesquisa mostra maioria dos brasileiros indecisos sobre quem votar

Quando o nome dos pré-candidatos à Presidência da República não é sugerido aos eleitores, a maioria dos brasileiros demonstra indecisão quanto à escolha para o comando do país. O novo levantamento feito pela Genial Investimentos com a Quaest Pesquisa e Consultoria mostra que 52% dos eleitores não sabem em quem votar.

O número é maior do que a soma das citações dos outros candidatos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, é apontado como opção espontânea para 27% dos eleitores. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) é a escolha de 16%.

Resultado da pesquisa espontânea

Atrás deles, aparecem os 3% que indicam que votarão branco, nulo ou nem vão exercer o voto obrigatório. Em seguida, com 1% das intenções de voto cada, aparecem o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT).

Esses dados foram colhidos por meio de 2 mil entrevistas, realizadas pessoalmente de 6 a 9 de janeiro, com eleitores a partir dos 16 anos. O nível de confiança é de 95%, enquanto a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para cima. O registro na Justiça Eleitoral está com o número BR-00075/2022.

Lula segue na liderança
Embora a indecisão predomine no cenário espontâneo, nas pesquisas estimuladas, Lula se mantém na liderança. De acordo com o levantamento, a maior parcela dos eleitores, 44%, prefere que Lula vença a eleição. Em seguida, empatados tecnicamente vêm o grupo que prefere uma terceira via (26%) e os defensores do atual mandatário (23%).

Esses números pouco se alteram em um cenário estimulado com mais candidatos: Lula fica com 45% das intenções de voto , Bolsonaro com os mesmos 23%, Moro tem 9%, Ciro, 5%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), 3%, a senadora Simone Tebet (MDB), 1%, e os demais listados – o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o empresário Felipe d’Ávila (Novo) – não pontuaram. À frente deles, 8% dos eleitores indicaram votar branco, nulo ou nem votar diante dessas opções e outros 4% demonstraram indecisão.